Em 2009, a China tomou uma decisão radical em relação ao Facebook e a tudo o que estava relacionado com Mark Zuckerberg. Na sequência de uma série de declarações contra o país asiático pelo criador da plataforma social, aspeto a que se juntou o impacto que estava a ter na população chinesa, o governo do país decretou uma veto no Facebook, o que acabou por afetar outras opções, como Instagram o Meta Quest. Mas, graças a um acordo recente, esta situação vai mudar nos próximos meses.
Segundo o sítio Web TechspotMeta vai poder regressar à China 14 anos depois graças a um acordo com a divisão de realidade virtual da Tencent. Em suma, a empresa de Mark Zuckerberg associou-se ao gigante chinês para poder introduzir o Meta Quest 3 no país, um acontecimento histórico que ninguém poderia ter imaginado. E, segundo a mesma fonte, isso foi possível graças a um ano de negociaçõesum período de tempo que mostra como tem sido difícil para a Meta certificar este acordo.
A Tencent vai vender uma versão económica do Meta Quest 3
No entanto, o público chinês não vai receber o mesmo dispositivo que chegou ao resto do mundo. De acordo com o Techspot, o acordo para ser o vendedor exclusivo na China baseia-se em uma versão com lentes mais baratas mais baratas do que as dos auscultadores originais. Consequentemente, os óculos Meta VR que chegarão à Ásia custarão menos de 499,99 dólareso valor do produto noutros territórios em todo o mundo.
Em termos do que cada empresa receberá, foi noticiado que a Meta ficará com a parte de leão do dinheiro angariado com a venda de dispositivos. Por sua vez, a Tencent fará o mesmo com a venda de conteúdos, serviços, subscrições e jogos. Desta forma, ambas as empresas conseguiram fechar um acordo histórico que, 14 anos depois, certificou o regresso de um produto Meta ao complexo e competitivo mercado tecnológico chinês.
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Imagem principal de XR Expo (Unsplash)