As autoridades impostas pela Rússia à província de Khersonno sul da Ucrânia, começaram a secretamente a vacinar contra a cólera, face ao aumento das infecções após a inundações causadas pela explosão da barragem de Nova Kakhovka, informou o Estado-Maior ucraniano.
“A foi detectado um aumento do número de casos de infecções intestinais. nas zonas temporariamente ocupadas de Skadovsk e Genichesk, na zona ocupada de Kherson”, refere o relatório militar do Estado-Maior ucraniano publicado na quarta-feira. Os sintomas das infecções são típicos da cólera, segundo a fonte.
“A chamada potência ocupante não reconhece o aumento do número de casostenta esconder a deterioração da situação sanitária-epidemiológica na região e iniciou um campanha de vacinação secreta contra a cólera”, explica o relatório militar ucraniano.
(O Ministério da Saúde nega o primeiro caso de cólera em Espanha desde 1979: tratava-se de uma gastroenterite)
A região de Kherson é dividida em duas pelo rio Dnipro.. A Rússia ocupa a margem oriental e o governo de Kiev controla a margem ocidental.
Parte da província de Kherson foi severamente inundada no mês passado como resultado da da destruição da barragem de Nova Kakhovka. e da central hidroelétrica de que faz parte a infraestrutura, que se situava em território ocupado pela Rússia.
No mês passado, o Organização Mundial de Saúde (OMS) já alertou para o risco potencial de cólera na Ucrânia devido ao transbordamento da barragem de Kakhovka. Segundo a OMS, a catástrofe provocou um “devastação e sofrimento humano generalizados“.
A destruição da central hidroelétrica e da barragem provocou uma catástrofe humanitária e ecológica na região. Kiev acusa a Rússia de explodir premeditadamente as infra-estruturas. para causar inundações e impedir um possível avanço ucraniano.
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