A União Europeia afirmou na segunda-feira que a desqualificação política do líder da oposição venezuelana María Corina Machado “mina a democracia e o Estado de direito” na Venezuela e é uma decisão que contribui para “a desqualificação da oposição venezuelana”.aprofundamento” da crise política do país.
“A UE manifesta a sua profunda preocupação com as decisões que visam impedir os membros da oposição de exercerem os seus direitos políticos fundamentais, como foi o caso da caso de María Corina Machado“O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou numa declaração.
“Estas decisões prejudicam a democracia e o Estado de direito e só irá aprofundar a crise política e social que se arrasta há muito tempo na Venezuela”, continuou o chefe da diplomacia europeia.
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A Controladoria Geral da Venezuela decidiu desqualificar Corina Machado por 15 anos.na sequência de uma investigação sobre o seu património, na qual, segundo a instituição, se apurou o seguinte erros e omissões nas declarações juramentadas de bens avaliadas durante a auditoria correspondente.
A decisão foi conhecida na passada sexta-feira, quando foi tornada pública pelo deputado José Brito, que solicitou à Controladoria-Geral da União informações sobre a sobre a situação do projeto anti-Chávezque apresentou a sua candidatura para as primárias de outubro.
Borrell disse que a realização de um eleições presidenciais em 2024 que sejam “credíveis, transparentes e inclusivas”. é uma parte essencial da solução” para a crise política na Venezuela.
Recordou também que a Missão de Observação Eleitoral que a UE enviou à Venezuela em 2021 apelou à abolição da prerrogativa do Gabinete do Controlador-Geral de “despojar os cidadãos dos seus direito fundamental de se candidatar a eleições através de um procedimento administrativo e sem notificação atempada”.
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