Em 29 de junho, três membros do do grupo criminoso colombiano “los Vega” foram mortos num ataque a tiro.. As vítimas, Rafael Julio Vega Cuello e os seus dois filhos, Ray Jesús e Ronald Iván Vega Daza, foram baleados 36 vezes. O terceiro filho, Roberto Carlos, foi ferido com um único tiro na perna.
O ataque ocorreu às 16h30, hora local, no complexo residencial North Frontier, em Villa Campestre, em Puerto Colombia (departamento de Atlántico). De acordo com a imprensa local Caracol News, o massacre seria o fruto da vingança pelo assassinato, em outubro de 2022, de um membro do bando criminoso “Los Costeños”. Nessa altura, segundo os meios de comunicação social, a recompensa pela morte de “Los Vega” ascendia a 5 mil milhões de pesos.
Quanto à autoria do triplo homicídio, tudo aponta para o facto de ter sido meticulosamente planeado e financiado. Os investigadores estimam que milhões de pesos foram investidos no assassinato, contratando criminosos da Venezuela. De acordo com um texto enviado da prisão pelo líder de “Los Costeños”, Jorge Eliécer Díaz, conhecido por “Castor”, é-lhe atribuído o seguinte o massacre e avisa que as matanças vão continuar no Atlántico.
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De acordo com os meios de comunicação social locais, “Los Vega” aterrorizavam a população local. A sua atividade criminosa concentrava-se em tráfico de droga, extorsão e roubo de terras.. O perito em segurança Arturo García Medrano depõe perante Caracol News que Os Vega’ começaram por ser “representantes de uma família da região das Caraíbas, especificamente de La Guajira” até que, 20 anos mais tarde, se tornaram “um elemento fundamental da atividade criminosa” em Barranquilla e na área metropolitana desta cidade.
Tal era a atividade criminosa de “los Vega”, somada ao seu ataque contra “Los Costeños” em outubro de 2022, que estes últimos teriam distribuído panfletos pelas ruas de Barranquilla e dos municípios do Atlántico, fornecendo informações sobre o organigrama de “los Vega” e pedindo informações sobre o seu paradeiro.
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“Temos uma recompensa de até 100 milhões de pesos, que a administração departamental e municipal está a oferecer, para identificar e capturar rapidamente os responsáveis por este ato”. disse o comandante da Polícia Metropolitana de Barranquilla, Jorge Urquijo.
El Heraldo noticiou que duas pessoas teriam sido responsáveis pelo crime. O jornal indica que foram encontradas no local do crime uma espingarda e uma granada de fragmentação, que foi desactivada pela Polícia Metropolitana. Sabe-se também que os suspeitos fugiram numa carrinha Renault Duster de cor champanhe. Urquijo garantiu que estavam a trabalhar para obter o número de registo.
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Na passada terça-feira, 4 de julho, tornou-se popular nas redes sociais um vídeo em que vários indivíduos encapuzados e armados reivindicam a responsabilidade pelo assassínio do “Vega”. O clip narra os motivos que levaram a cometer o triplo homicídio. Com base nisso, as principais hipóteses apontam para “Los Costeños”, que respondem às ordens de Jorge Eliécer Díaz, conhecido como “Castor”.
“Hoje rejeitamos a atitude do governo local. Como podem oferecer uma recompensa de 100 milhões de dólares a bandidos e 50 milhões de dólares a um empresário legal e honesto que foi extorquido pelo povo de Digno Palomino? Esta ação foi a consequência de uma sociedade cansada dos ultrajes causados pelo clã Vega”, defendem os encapuzados. Além disso, salientam que a comunidade se teria unido para pôr fim a este clã e a todos os seus aliados, culpados de “roubo de bens, de dinheiro e de droga”.
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