Joe Biden tem-se animado a apanhar banhos de sol nas praias de Delaware. com a sua mulher, Jill Biden, antes de viajar para a Europa. A família Biden e a sua comitiva de guarda-costas ficaram alojados na sua casa de Rehoboth Beach, no bairro de North Shores.
O Presidente dos EUA inicia no domingo uma viagem de quatro dias pela Europa que incluirá a cimeira da NATO na Lituânia, visitas ao Reino Unido e à Finlândia, bem como uma série de reuniões com líderes de todo o mundo.
No entanto, a pessoa que monopolizará a atenção de Biden será outra: o seu homólogo russo Vladimir Putin, a quem ele quer deixar claro que os Estados Unidos estão de volta e que as suas alianças – especialmente com a Ucrânia – estão mais fortes do que nunca.
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Isto foi explicado numa conferência de imprensa antes da viagem pelo conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, que descreveu a digressão europeia como uma oportunidade para demonstrar que os EUA recuperaram o seu “estatuto global como um parceiro sólido e fiável para a paz, o progresso e a segurança”. Esta viagem reflectirá que fizemos progressos e servirá para demonstrar a liderança do Presidente na esfera internacional”.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, que começou em fevereiro de 2022, estará no topo da agenda, numa altura em que Kiev exige maiores garantias de segurança da NATO contra a Rússia e depois de Putin ter tido de lidar com a rebelião falhada do grupo paramilitar Wagner.
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A digressão de Biden terá lugar de 9 a 13 de julho e começará em Londres, de onde seguirá para Vilnius para participar na cimeira dos líderes da NATO, e terminará em Helsínquia, numa paragem histórica para demonstrar o empenho de Washington no novo membro da aliança atlântica.
O Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou na sexta-feira que os membros da organização irão acordar na cimeira várias medidas para “aproximar” a Ucrânia da Aliança Atlântica, mas não irão propor a sua adesão. Especificamente, Os líderes da NATO vão aprovar um novo pacote de assistência militar para ajudar as forças ucranianas a adquirir equipamento mais moderno. e criarão um novo fórum de consultas com a Ucrânia, denominado Conselho NATO-Ucrânia, numa tentativa de reforçar os laços políticos com Kiev.
De acordo com fontes da EFEA ideia é que a linguagem do comunicado final da cimeira seja um passo em frente em relação à utilizada na cimeira de Bucareste de 2008, quando os aliados afirmaram que tanto a Ucrânia como a Geórgia se tornariam membros da NATO, mas sem especificar um calendário para tal.
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