Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Valeri Gerasimovapareceu em público pela primeira vez desde a breve rebelião do chefe do Grupo Wagner, em 24 de junho, Yevgeni Prigozhinno meio de especulações de que poderia ser demitido por causa da revolta.
Gerasimov apareceu num vídeo publicado pelo Ministério da Defesa russo na sua conta Telegram para abordar uma série de ataques com mísseis efectuados pela Ucrânia no domingo. No vídeo, ele é referido pela sua posição como um chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Durante a reunião, Gerasimov apelou aos serviços de informações e aos oficiais superiores do exército para “organizarem um trabalho sistemático de identificação dos pontos de armazenamento e de preparação” na Ucrânia para efetuar ataques com mísseis S-200 como os perpetrados no dia anterior, relata Europa Press.
(Quatro mortos e 13 feridos num bombardeamento russo contra um centro de ajuda humanitária em Zaporiyia.)
Assim, apelou à localização dos pontos de implantação destes mísseis e de “armas de ataque inimigas semelhantes”, a fim de os “derrotar com fogo preventivo”. Neste sentido, apelou a “medidas adicionais para melhorar a proteção contra os bombardeamentos das instalações[na Rússia]”.
O chefe da Força Aeroespacial Russa, Viktor Afzalovdetalhou que dois mísseis S-200 foram destruídos pelos sistemas de defesa aérea no domingo, enquanto dois outros mísseis semelhantes foram desactivados através de “sistemas de guerra eletrónica”. “Não há vítimas nem destruição”, disse, antes de acrescentar que os alvos se situavam na Crimeia, Kaluga e Rostov.
Vladimir Putin (à esquerda), Presidente da Rússia, e General Gerasimov (à direita).
Presidente russo, Vladimir Putinem janeiro, nomeou Gerasimov como comandante das forças invasoras, substituindo o Gen. Sergei Surovkinque também não é visto em público desde a rebelião de Prigozhin, muito crítico em relação ao ministro da Defesa, Sergei Shoigue o próprio Gerasimov no decurso da guerra na Ucrânia.
Em 24 de junho, Prigozhin dirigiu um rebelião que incluía o avanço das suas forças em direção à capital, Moscovo, embora horas mais tarde se tenha chegado a um acordo que implicava a retirada dos membros da Grupo Wagner tendo em vista a sua eventual integração no exército e o arquivamento das acusações contra os que participaram na revolta.
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